Google e a ameaça de saída da China




O mais recente ataque por parte de hackers ao gigante da internet, com vista à censura de grupos de activistas dos direitos humanos por parte da "autoridade chinesa" (diz a google), foi o golpe que fez com que a mesma subisse a parada para outros níveis, desta vez com a ameaça de saída desse país com um pouco mais de 1.3 biliões de habitantes (10% do mercado Google provêm da china).

Em resposta, a China disse que empresas de internet que queiram "operar de acordo com a lei" são bem vindas no país, até porque quando entrou, em 2006, a Google terá aceitado filtrar resultados das pesquisas no motor de busca, de forma a excluir, por exemplo, páginas com referências à independência do Tibete ou ao massacre de Tiananmen.

Temendo pelo fim do Google na China, foram dezenas, a quantidade pessoas que depositaram flores e acenderam velas em frente à sede da empresa em Pequim, num gesto de solidariedade. Alguma imprensa chinesa (a parte a favor da Google e dos direitos humanos), fez notar que a possível saída seria um "retrocesso para a China", enquanto outros encaram a ameaça como uma "táctica negocial".

Como seria de esperar, o mercado já fez notar, que toda esta batalha vai provocar (e está a provocar) danos no capital da Google, com a descida de 1.52% no preço das acções.



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