Jean Sarkozy, de 23 anos, deverá substituir Patrick Devedjian que terá de deixar o cargo ao completar 65 anos. A oposição de esquerda e os centristas não poupam críticas a esta promoção e acusam o Chefe de Estado de ter esquecido os valores republicanos segundos os quais os cargos são ocupados por mérito e não por herança. "Se Jean Sarkozy não tivesse o nome que tem será que estaria no lugar que tem actualmente?", questionou a socialista Ségolène Royal, principal adversária de Sarkozy nas presidenciais de 2007. "Será que estamos em República?" lançou ainda Royal, lembrando que no sistema republicano as pessoas ocupam lugares em função dos méritos próprios e não do nome que têm. Para o líder centrista François Bayrou, também candidato presidencial em 2007, este episódio lembra "o império romano". "Todos os pilares sólidos nos quais o nosso país assenta em termos de princípios, de decência, de razão, são abalados e desfazem-se", afirmou Bayrou. Ou seja, ficamos assim a saber que as cunhas não são uma habilidade exclusiva de Portugal. Também se praticam lá fora.A provável promoção de Jean Sarkozy à presidência do organismo público que gere a zona de negócios de la Défense, um dos maiores distritos de negócios da Europa, está a suscitar críticas e acusações de nepotismo.
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